domingo, 27 de dezembro de 2009

ARTIGO

Professor, sim. Palhaço, não.

Ser educador nesta era é muito mais que estar em sala ensinando seus alunos conhecimentos científicos.

Cada final de bimestre nós professores nos reunimos para aquele momento tão esperado: o Conselho. Ficamos ansiosos para nos encontrar com os colegas – parece que eles nos ajudarão a resolver os problemas encontrados na nossa disciplina – para juntos buscarmos soluções para algumas angústias, como a desatenção, o desleixo, o desinteresse, a despreocupação, o desrespeito, e...otras cositas más que percebemos durante o trabalho pedagógico com os alunos.
Então, logo que se inicia o Conselho de classe, ouve-se da maioria dos professores aquelas mesmas preocupações que gostaríamos de dizer. ­E o jeito é pegar carona e chorar nossas mágoas também. Engraçado ou não, assim se desenrola o encontro. Ao terminar o Conselho, o que ficou decidido? Caro(a) leitor(a),essa pergunta é difícil de responder .
Sou professora há apenas 14 anos e tive algumas experiências bem interessantes nesta curta caminhada – curta porque não é possível pensar em aposentaria ainda - e a sensação que tenho é que todos os recursos tecnológicos ou não-tecnológicos que dispomos hoje não satisfazem os educadores e nem os técnicos.. Vejo que vivemos um período conturbado, confuso, desafiador e a sensação de impotência frente aos avanços é imensa. O que fazer? Como vamos viver desse jeito? Quando vamos nos sentir felizes? Realizados? Como se não bastasse, ainda há aquelas pessoas que apenas veem de fora o nosso trabalho de profissionais da educação e acham que ganhamos muito bem pelo que fazemos. Meu Deus! Quanto mais a escola, a família e de maneira geral a sociedade tentam unir forças, para construir um espaço no mundo com mais dignidade, honestidade, mais nos distanciamos. Passamos a bola para frente. Ao invés de formarmos um ‘trio amoroso’, mais separados ficamos!
Está na hora de cada um receber o ônus e assumir o bônus. Temos, enquanto professores, pais, alunos, diretores, assistentes, políticos, entre outros envolvidos, diretamente ou indiretamente na Educação, que assumir o nosso papel, cada um fazendo a sua parte. Todos têm direitos e deveres e, portanto, vamos fazê-los valer.
O professor Fernando José de Almeida, docente na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vice-presidente da TV Cultura, em seu artigo publicado na Revista Nova Escola (outubro/2009),expõe acerca da importância do Gestor escolar. Pessoa imprescindível para que o trabalho escolar seja desenvolvido com eficiência, qualidade e responsabilidade, visando sempre o aprendizado do aluno e que deve assumir sim, junto com os demais envolvidos, o fracasso escolar. Para tanto, deve ser competente, compreensivo, autêntico, dinâmico e, acima de tudo, conhecedor para colaborar, visando o sucesso escolar e, de forma alguma, demonstrar satisfação por um trabalho bem feito quando há uma boa parcela de alunos reprovados. Da mesma forma o gestor familiar.
Prezado(a) leitor(a), você deve estar pensando que eu não gosto do que faço. Muito pelo contrário, de tanto que amo, sofro. Sofro ao ver tantas injustiças educacionais – âmbito familiar, escolar e social -. Passa-me, às vezes, a ideia de que todos “lavaram as mãos e que seja o que Deus quiser”. Não podemos agir dessa maneira, não podemos ser tão ignorantes ao ponto de acharmos que os nossos filhos-alunos “devem se virar”. Eles precisam de nós. Assim como fomos orientados, educados, devemos ensinar e exigir deles. Os valores morais não morreram, estão sendo afundados por nós. Nós estamos desorientados, porém não (ainda) perdidos.
Levando em consideração todas essas peripécias educacionais, sempre que há a possibilidade de participar de curso de formação e/ou aperfeiçoamento eu faço. E, quando surgiu a oportunidade de participar do Curso GESTAR não foi diferente. Um momento de aprendizagem, até então, ímpar. Material que realmente condiz com a minha prática pedagógica.
No desenvolvimento das atividades dos TPs – Cadernos de Teoria e Prática – elaboramos um Projeto a fim de aplicá-lo em sala de aula e analisar os resultados. Como já explicitei, penso que uma das formas de sermos reconhecidos é por meio da educação e do trabalho. Defendo a tese de que precisamos ensinar os nossos filhos-alunos a pensar e trabalhar. Para tanto, o tema escolhido para o referido projeto foi: Trabalho: a valorização do ser humano.
Foi excelente. Procurei saber o que pensam sobre trabalho; como conceituam trabalho; se almejam ter um trabalho; estudo e trabalho; linguagem e trabalho, enfim, muitos questionamentos. Várias atividades foram realizadas, como: conhecer o História do trabalho, peças teatrais, músicas, filmes, pesquisas sobre o mercado de trabalho hoje e quais as perspectivas, participação em júri, textos jornalísticos, argumentativos, expositivos, correspondências oficiais e não-oficiais, curriculum vitae e muitas outras.
A partir do Curso Gestar me senti mais segura em trabalhar a disciplina de Língua Portuguesa e colher bons resultados, não de imediato, mas certamente quando eu vir os meus (ex)-alunos felizes profissionalmente.
Acredito num mundo melhor, mas construído no coletivo. Com esforço, dedicação e muito trabalho.
Para mim “é o trabalho que dignifica o homem”.


Jucilei Passoni Giacomin
Professora de Letras: Português e Espanhol, Escola de Educação Básica Emília Boos Laus Schmidt – Saltinho-SC.












GESTAR, VERBO TRANSITIVO DIRETO...

Hoje, dia 15 de abril de 2009, segundo dia do curso Gestar.
Marciane Joana Pasquali

Gestar, verbo transitivo direto, conceber, gerar. Todas ou quase todas as professoras de Língua Portuguesa serão as gestantes e, ao invés de bebês, serão gestados conhecimentos. Os sentimentos e expectativas são tão variados quanto os grãos de areia do oceano: a Gerência de Educação e o Mec preocupam-se com os resultados da prova Brasil e os índices de Santa Catarina precisam melhorar; tutores preocupam-se com didática e metodologia; as professoras preocupam-se com o calendário, se darão conta de tudo o que têm para fazer (leituras, hora atividade, temas do curso, conselho de classe, enfim, tanta coisa que quando saem do auditório dizem não saber se vão pela porta ou pela janela). Nossa Senhora da Salete, olhai para estes pobres seres humanos!
"Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, do meu caminho, cuida de mim!" Isso é o que canta Bruno e Marrone, juntamente com Daniel. Será que eles adivinhariam que essa súplica seria repetida por professoras de português que precisam compreender e fazer compreender a teoria dos gêneros textuais? "Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz", não é assim tão simples, não! Ainda bem que Marcuski, um Pernambucano danado de sabido, sempre dá uma mãozinha. Explica e desata todos os nós ...
Um nó da minha vida é o salário no fim do mês, diz uma. Os nós que não consegui desamarrar são da falta de gosto pela leitura e como estimular os jovens a ler mais e melhor, diz a outra. Ave Maria, os nós foram tantos que um rosário só não bastou! À propósito, será que me desvelo a ponto de falar dos nós pessoais? Melhor não! Senão o novelo se acaba e o texto toma outra direção. Metas e objetivos é que fazem os profissionais do nosso século. Será que como um doce, acendo um incenso ou faço um chá? Melhor voltar ... E o painel expunha que os gêneros textuais se dividem em: Literário (verbal e não-verbal), Não-literário (verbal e não-verbal) - ambos podendo ser Multimodais e, ainda, Emergentes. Estes se confundem com o suporte que os abriga, seja o computador, o e-mail, o blog, etc. Aqueles diferenciam-se pela linguagem – conotativa ou denotativa-, pela forma como utilizam a linguagem – subjetiva ou objetivamente- . Mas não acabou não. Ainda não é tudo. E a Intertextualidade intergêneros (um gênero com a função de outro)? E a Intertextualidade tipológica (um tipo com a presença de outros)? Ave, quem vai desfazer esse nó?
A internet, sábia internet, sabe tudo, vê tudo, ajuda em tudo, dispensa até ... Não, não dispensa não! Os professores serão sempre necessários e imprescindíveis. Vou então ao sítio onde Marcuski hospedou seu artigo sobre Gêneros textuais.
Um aspecto de destaque do artigo desse linguista é que os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades sociocomunicativas e, mesmo que digam muito de uma situação, não são estáveis. Ou seja, adquirem uma variedade infinita conforme também varia a própria atividade humana. Na sociedade anterior à letrada os tipos de texto eram em número inferior ao que vemos atualmente, porém já eram classificados por meio de mecanismos de estruturação a partir da Antiguidade grecorromana. Platão, Aristóteles e Horácio fazem ainda antes de Cristo, a sua classificação. Em Soares (2001, p.7) encontramos a explicação de que gênero vem do latim – genus-eris – significa tempo de nascimento, origem, classe, espécie, geração. O rigor ou a leveza no tratamento/ classificação de um texto quanto ao gênero que ele pertence é constantemente modificada, retomada, ampliada, retificada. Os românticos, no século 18, tinham como bandeira a liberdade de criação e propunham teorias baseadas no princípio da derrubada das regras clássicas e do conceito de mímesis reduzido à imitação. Escritores como Victor Hugo partia do princípio de que assim como na vida o belo e o feio, o riso e a dor, o grotesco e o sublime se misturam assim também os textos podem ser híbridos.
Com a fortificação de teorias positivistas e evolucionistas, na segunda metade do século 19, o crítico e professor Universitário chamado Brunetière passou a defender a ideia de que assim como nas espécies animais acontece diferenciação e evolução, com os gêneros também há fatores que os levam a diferenciar-se e evoluir. Cita como exemplo o romance, nascido da epopéia ou da canção de gesta, transformado em romance de aventura, épico, de costumes, regionalista, etc.
Com Bakhtin, no século 20, a questão do gênero recebe o conceito de “filtros” voltando–se para a maneira como a linguagem capta a realidade e por meio desses filtros a distinção entre o literário e o não literário. Segundo Soares (2001), importa nos situarmos através de algumas diretrizes provenientes das teorias na questão dos gêneros:
Os gêneros não podem ser descritos aprisionadamente, sem considerar os modos concretos de recepção;
Os traços dos gêneros mudam, no decorrer da leitura precisamos nos deixar levar pelas mudanças e não pelas características fixas;
Diferentes leituras podem ser feitas por diferentes comunidades de receptores;
É importante observar como cada traço se relaciona com os demais traços da mesma obra;
Marcuschi diz que os novos textos que surgem em função das tecnologias (editoriais, notícias, telefonemas, telegramas, etc) são baseados em antigas tipologias, além de acrescentar que Bakthin denomina isso de transmutação de gêneros e os textos que resultam desse processo são denominados gêneros emergentes. Nesses gêneros ocorre a maior integração entre os vários tipos de semioses: signos verbais, imagens, sons, formas em movimento. De acordo com o conceito estabelecido por esse autor, tipo textual é uma construção teórica definida por propriedades lingüísticas intrínsecas. Ex: narração, argumentação, exposição, injunção. Gênero textual são realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas. Ex: romance, bilhete, lista de compras, edital, etc. Vale ressaltar ainda conforme Marcuschi que o elemento central na sequência narrativa é a sequência temporal, nos textos descritivos predomina sequências de localização, nos expositivos, analíticas ou explicativas, nos argumentativos contrastivas explicitas e nos textos injuntivos ocorre o predomínio de seqüências imperativas.
Esclarecidos esses aspectos teóricos, passamos à atividade avançando na prática do TP3 gêneros textuais. A proposta é a identificação de diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos linguísticos.
A turma escolhida para fazer a produção é a sétima série matutina e o encaminhamento da atividade foi realizado da seguinte maneira:
Na primeira aula ( 38 min) pedi para que pesquisassem, na internet, biografias de pessoas que admiram e cuja vida lhes desperta interesse. Em pequenos grupos, então, as biografias foram encontradas por meio do buscador Google e conforme cada grupo encontrava iam lendo. Um grupo pesquisou sobre Joana D´arc, outro sobre Carlos Drummond de Andrade, um terceiro grupo sobre os cantores NX0, outros dois grupos pesquisaram sobre os jogadores de futebol Pelé e Garrincha e um outro grupo leu sobre o cantor Daniel. Um grupo de estudantes chamou minha atenção porque foram além do que eu havia pedido, que era ler as biografias, elas investigaram o que tudo precisa ter num texto para que ele seja uma biografia. Isso esclareceu e comprovou um ponto importante que é o de fornecer bases para os momentos de produção. Outro aspecto que foi importante foi a possibilidade de escolherem o que iriam ler.
Na segunda aula, os estudantes receberam a biografia de Carlos Drummond de Andrade para que pudesse servir de exemplo. Lemos a biografia silenciosamente e depois em voz alta e cada estudante então iniciou sua biografia. Quando eles já haviam começado a escrever, falei que precisariam escolher entre um narrador em primeira ou terceira pessoa.
Depois de ler as biografias escritas tive a impressão que elas ficaram bastante bem escritas. Dá até a impressão de que os comentários de que os alunos escrevem mal não é verdadeiro. Retomando a teoria de Marcuschi, percebo que esse texto produzido pelos estudantes é do gênero descritivo com sequências expositivas e explicativas e do tipo biografia. Em anexo, os textos produzidos.


Referência:
SOARES, Angélica. Gêneros Literários. São Paulo: Ática;2001.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CONCLUINDO O CURSO GESTAR

Meus caros colegas professores e autoridades presentes!
Falo neste momento porque o protocolo assim exigiu.
Prometo ser breve se as palavras forem fluentes
E me ajudarem a não suar frio.

Embora seja amigo das palavras, pouco sei falar.
Acredito que ainda me expresso melhor ao escrever,
Ao registrar minha reflexão, minha emoção, meu pensar,
Porque no improviso a emoção pode atrapalhar, podem crer.

Pois bem, o que foi para mim o GESTAR?
Com certeza foi um desafio e uma grande inquietação.
Quando fui convidado não sabia se iria aceitar,
Porque a zona de conforto me dizia baixo: - Não!!!

Mas diante do incentivo e da grande oportunidade,
De apreender a aprender, de aprender a ensinar,
Aceitei e fui em frente em busca de novidades,
Com muitos marujos- professores, TPs, bússulas a orientar.

Como diz o poeta Pessoa:
"Viver não é preciso, mas navegar sim",
Embarquei nesse navio, viajei na proa,
Entre vagas, turbulências e bonanças, cheguei até o fim.

De fato, este Curso foi uma travessia em busca de novos horizontes,
De novas teorias e de novas práticas para o presente,
Nos trouxe conhecimentos para construir pontes
E nos ajudar no processo educacional de nossa gente.

O Gestar nos fez crescer enquanto profissionais educadores
Porque estudamos, pesquisamos novos conceitos e metodologias.
Veio em boa hora porque os "tornados" das novas gerações, senhores,
Estão causando estragos avassaladores nas mentes e não devia(m.)

Caros colegas, penso que já posso chamá-los de amigos também,
Porque foi um ano de convivência, desabafos e brincadeiras.
Produzimos, socializamos, cantamos e brincamos, fomos além.
Porque ninguém é de ferro, precisamos rir, falar besteiras.

Antes de finalizar quero fazer um pedido
Ao Secretário, aos coordenadores e ao nosso gerente;
Este curso foi muito bom em todos os sentidos,
Continuem acreditando, valorizando e apostando na gente.

Somos semeadores de sonhos e conhecimentos,
Responsáveis pelo destino de muitas crianças.
Os novos tempos estão exigindo mudanças.
Sejam nossos parceiros nesses momentos.

Enfim, valeu a pena ser professor-aprendiz.
Valeu a pena gestar conhecimento e amizade.
Finalizo desejando a todos um Santo Natal e Ano Novo Feliz
Repleto de alegria, amor, paz e felicidade.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

LEMBRRETE

Caros colegas cursistas

Tendo em vista a conclusão do Curso Gestar II, 2009, e o excelente trabalho que desenvolveram nas escolas a partir dos TPs e das sugestões dos colegas professores, pedimos que façam uma breve avaliação com os alunos sobre as atividades realizadas a partir do projeto Gestar e levem para o próximo encontro no dia 02/12/2009.
( Depoimentos...Elogios... críticas,... o que mais gostaram e por quê....o que mudaram/aprenderam a partir dessas atividades? )

Lembrete: nosso próximo encontro, 02/12/2009, será realizado em uma das salas do Campus da UNOESC de Maravilha.
Pauta do dia:
- assistiremos a apresentação de uma peça de teatro;
- socialização do TP6, conforme a distribuição combinada no último encontro;
- avaliação do curso GESTAR;
- almoço e revelação do amigo secreto. Já compraram o presente?

Um abraço

Wílson e Rejane

terça-feira, 17 de novembro de 2009

15º ENCONTRO


O décimo quinto encontro do Gestar II aconteceu dia 04/11/2009, na SDR de Maravilha, com duração de 8 horas. O tema escolhido para este dia foi a Revisão do Conteúdo Curricular de Língua Portuguesa, tendo em vista a riqueza Teórico-Prática dos Cadernos estudados (TPs), durante os encontros do Gestar II, objetivando também unificar o Currículo do Ensino Fundamental nas escolas de abrangência da 2ª GERED.
Foi um dia de muita interação, reflexão e crescimento mútuo. Aliás, essa foi a tônica de todos os encontros do Gestar II. Tivemos momentos de socialização de nossos estudos e também das práticas efetivas dos professores cursistas, através das apresentações artístico-culturais dos seus alunos.
Neste encontro apresentaram-se os alunos dos municípios de Iraceminha e Modelo. Foram apresentações que dispensam comentários, simplesmente maravilhosas e fazem pensar na função da Literatura que, de fato, é emancipadora, já que possibilita visualizar cenários geográficos e temporais, modos de pensar, sentir, agir e ver o mundo além da compreensão do próprio indivíduo na busca do prazer e do lazer.
Partindo deste contexto e do ponto de vista sociointeracionista, a língua é entendida como produção humana e, portanto, não é dada e acabada, mas produzida historicamente nas e pelas relações sociais. Assim, a realidade da língua não é sua estrutura, nem a expressão individual de um locutor solitário, mas fenômeno social das interações que se realizam pela enunciação, produto da interação de dois ou mais indivíduos organizados socialmente.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

14º ENCONTRO

No dia 21/10/2009, os Professores do Gestar II realizaram mais um dia de estudo. Os temas foram: Análise Lingüística e Análise Literária. Minha reflexão segue em versos para contemplar os temas em questão.

Os temas estudados são polêmicos, é verdade,
Deixa inquieto qualquer cidadão,
Porque mexem com a língua, a vaidade,
E com a cultura de nossa nação.

Quando o doutor escreve, diz:
- Dê-me um cigarro, por favor!
E o bom crioulo, que é feliz:
- Me dê um cigarro, meu siô!

Assim formou-se nossa língua nacional,
Misturada com o pau-brasil e suas gentes,
Sem falar na comitiva de Portugal,
Que deletou os falares diferentes.

Muitos dizem que é preciso estudar,
Para ter conhecimento, ser doutor,
Mas de que adianta “ralar”
Se o coração fica na dor!?

O que é frase, período, oração, arte, função?
- Não quero saber disso, deixa pra lá!
Esse papo é coisa de patrão,
Eu quero comer, beber, dormir e não pagar!

Como a Gramática é o esqueleto da língua escrita
E a Literatura contém a escrita figurada,
Deixemos a liberdade a essa gente aflita
Que escolha a regra, o verso ou a asa rimada.

Parodiando os versos de Teseu
Do livro Sonhos de uma noite de verão,
Escrevo como se fossem meus,
Pois calam à alma e ao coração.

Os amantes e os loucos têm cérebros ardentes,
Fantasias visionárias que a razão jamais compreenderá.
O poeta é feito de imaginação e sente,
Seu olhar, seu delírio, sua pena o revelará.

Vai ao céu, desce à terra alternadamente,
Com sua imaginação cria formas desconhecidas,
A pena do poeta as metamorfoseia, dando ao existente
Cor e paixão, envolvendo-nos no mistério da vida.

RECADO

Prezados colegas Professores

Dia 04/11/09 teremos nosso penúltimo encontro. O local será o mesmo, auditório da SDR.
Trabalharemos na elaboração do CURRÍCULO para o Ensino Fundamental.
Para isso é necessário levar:
- O Planejamento
- A Proposta Curricular
- Livros didáticos
- O Caderno TP6

Com certeza, será um dia produtivo e de crescimento para todos nós.

Um abraço a todos.

Professores Wílson e Rejane

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

RECADO

Caros colegas

Hoje estamos de Plantão Pedagógico em Pinhalzinho.
Nosso próximo encontro será dia 21/10/09, no auditório da SDR, às 8h.
Levar os seguintes materiais: Tp2 , AAA2 e Tp6
Pela manhã concluiremos a oficina encaminhada ( nos grupos),
no último encontro, ( objeto, suporte, gênero);
Nós apresentaremos a síntese do TP2;
À tarde, a Profª Dirce irá falar sobre o Programa Escrevendo O Futuro.

Um abraço a todos

Wílson e Rejane

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

13º ENCONTRO


Estudar a Língua Portuguesa é apaixonar-se cada vez mais pelo estudo e pela pesquisa, porque, como afirmam os lingüístas, as línguas são dinâmicas e sofrem metamorfoses à medida que o tempo passa. Assim é a Língua portuguesa. Há uma riqueza muito grande de Variantes Lingüísticas devido à influência social, cultural e histórica que permeia a cultura brasileira. Essa riqueza linguística é incrementada ainda mais com a Produção Literária de nossos escritores, desde a Literatura de Informação até a Produção Contemporãnea. Portanto, cabe a cada cidadão apropriar-se dessas ferramentas para aumentar sua competência lingüística e cultural.
Neste encontro, dia 30/09/2009, na SDR de Maravilha, o estudo e reflexão desenvolveu-se em torno das Variantes lingüísticas, O texto como centro das experiências no ensino da língua e a Intertextualidade.
A seguir registro alguns pontos importantes dos assuntos estudados.
# A Língua é um sistema aberto, o que possibilita uma grande variedade de usos. Assim, ao lado de regras sistemáticas que todos os seus falantes devem seguir, aparecem as variantes da língua, que podem referir-se ao uso de um grupo, ou ao uso de cada locutor, no momento específico da interação.
# A norma culta não é melhor do que os outros dialetos. Estes, tanto quanto a norma culta, cumprem perfeitamente sua função no ambiente em que são usados e com as pessoas desse ambiente. Quanto mais opções o sujeito tiver de uso da língua, mais ele vai poder atuar na sua comunidade e se desenvolver como cidadão.
# Todas as nossas interações se processam por meio de textos. Texto é toda e qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação. Neste sentido, os textos aparecem nas mais diversas linguagens, classificando-se em verbais e não – verbais.
# A leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto, em qualquer linguagem.
# O ensino-aprendizagem de qualquer língua deve dar-se com o uso de textos, porque é por meio deles que pensamos e interagimos.
# Podemos dizer que tudo o que pensamos, fazemos ou escrevemos tem a ver com o que muitos pensaram, fizeram, falaram ou escreveram. Da mesma forma, os textos que produzimos são o resultado da influência maior ou menor, mais clara ou quase imperceptível, de outros textos.Assim como é impossível imaginar nossas vidas desligadas de todas as outras, é muito difícil pensar na completa desvinculação dos textos que produzimos dos demais, que circulam ou circularam na nossa cultura. A isto chamamos de intertextualiade.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

12º ENCONTRO

O décimo segundo encontro dos docentes de Língua Portuguesa, do Gestar II, ocorreu no dia 16 setembro de 2009, no auditório da SDR de Maravilha. Foi um dia de Socialização dos Projetos que cada Cursista desenvolve em sua Escola.
Os professores demostraram preocupação, interesse e comprometimento efetivo com a qualidade do ensino na sua prática escolar, visto a diversidade de projetos apresentados.
Como a grande parte dos Projetos versou sobre a Leitura, deixo como reflexão um texto de Gabriel Perissé, para aprofundarmos nossa discussão sobre este tema.
A leitura, sempre e de novo
Sobre a leitura nunquam satis (nunca se fala demais), e, praticando-a, já dizia Sêneca com relação à aprendizagem, nunquam satis discitur, nunca se aprende o suficiente. Leitura é infinito aprendizado. Sempre e de novo aprendemos com a própria leitura que ler é refletir, apreciar, admirar-se, sair do quase-conhecido para o melhor-conhecido.
Leitura no Brasil, então, é tema sobre o qual nunca se falará demasiado, pois ainda poucos são os nossos leitores plenos em comparação com o número de nossos habitantes. Podem-se abrir bibliotecas (e muitas deveriam ainda ser abertas, ampliadas, modernizadas), podem-se realizar campanhas nacionais incentivando a leitura, podem-se escrever livros e ensaios sobre o quão importante é ler, mas ninguém consegue (ainda bem!) obrigar alguém a ler. E um número enorme de brasileiros, como muitos de nós bem sabemos, leem pouco e leem mal. Segundo dados da Câmara Brasileira do Livro, entre a população adulta alfabetizada apenas cerca de 30% realmente gosta de ler e lê efetivamente.
No início de mais um texto sobre a leitura, analisemos dois dados dessa pesquisa Retrato da leitura no Brasil”, realizada e divulgada pela CBL. Embora sejam apenas números, passíveis e até diria carentes de interpretação adequada e de contextualização, constituem uma fonte de informação aproveitável.
Diz a pesquisa que 17 milhões de brasileiros declaram não gostar de ler. Sabem ler, supõe-se, mas não gostam, não encontram prazer no contato com a cultura escrita, ficam indiferentes perante a possibilidade de lerem um romance, um poema etc. Não sabem saborear uma frase como, por exemplo, esta que tenho à mão — “Todo vivente forma uma atmosfera em torno de si”. Frase tão genial quanto simples, capaz de abrir perspectivas de pensamento, de compreensão do mundo.
Quem lê entra em contato com a atmosfera formada por aquele livro que tem entre as mãos. O livro é, de certa maneira, um ser vivente ou, mais precisamente, seguindo a terminologia de Alfonso López Quintás, o livro torna-se um âmbito, realidade não redutível a mero objeto. Desta realidade ambital emana uma atmosfera, e nela penetrando respiramos novos ares, alimentamos nossos “pulmões cerebrais” (que não se restringem ao cérebro...) de ideias, soluções verbais, sentimentos, imagens. O não-leitor corre o risco de asfixiar-se intelectual e espiritualmente por falta de contato com o oxigênio da leitura.
Pensando mais detidamente, esses 17 milhões de brasileiros (cifra que corresponde à população da Grande São Paulo, hoje, ou também à atual população do estado de Minas Gerais) não sabem ler, no sentido existencial da palavra. Não compreenderam, ou não tiveram a oportunidade real de aspirar os bons ares de uma boa leitura, e se encontram, no meu modo de entender, numa situação de profunda precariedade cultural e humana, embora, como já nos alertava McLuhan, devamos lembrar que a cultura não se restringe ao livro, manifestando-se nos meios de comunicação em geral, em festas populares, literatura oral etc.
Por outro lado, a mesma pesquisa, considerando a população alfabetizada brasileira maior de 14 anos ( 86 milhões), revela que nosso consumo de livros per capita é de 3,87 por habitante/ano. Passamos a maior parte do dia evitando a leitura, ou dela simplesmente apartados. Ignoramos a realidade do livro. Não vemos os livros que porventura estão ao nosso redor. Não nos embrenhamos diariamente nessas páginas das quais emana a atmosfera da linguagem viva.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11º ENCONTRO

O 11º Encontro dos professores de Língua Portuguesa, Gestar II, aconteceu no auditório da SDR de Maravilha, no dia 02 de setembro de 2009, com duração de 8h. Foi um dia marcado por momentos de socialização, nostalgia, análises, desabafos e reflexões acerca do Ser Professor-Educador na sociedade atual. Os suportes utilizados foram Os textos de Leonardo Boff e Frei Beto, em forma de Slides, sobre o último Fórum Social Mundial; o TP5; o filme Os Narradores de Javé e as experiências de cada docente. Neste dia também tivemos o privilégio de sermos contemplados com uma belíssima apresentação de Paródias feitas pelos alunos de Saltinho, num concurso interno, cujo tema foi Trabalho. Os professores desta escola estão de parabéns. Pois bem, refletindo-se sobre esses fatos e conteúdos estudados chega-se à conclusão que, se as relações vão bem e algumas atividades programadas alcançaram seus objetivos e outras vezes não, é porque ouve alguma falha no processo dialógico. Uma das partes não dialogou, ficou no monólogo. Então, como diz Cláudio C. Sanches, " é preciso refletir sobre as inquietações e questionamentos da escola à luz das teorias, do Gestar II, que estão sendo a referência as suas práticas, ao menos para os cursistas deste progama. É preciso estar motivado pelo desejo de mudança, objetivando uma aprendizagem de qualidade, começar a traçar um projeto de investigação, pesquisa e formação com o propósito de construir uma proposta para intervir concretamente."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Oficina Chapeuzinho Vermelho



A partir do conto de fadas Chapeuzinho Vermelho, um dos maiores clássicos da literatura infantil, desenvolvemos uma oficina com os professores de Maravilha para trabalhar alguns dos muitos gêneros textuais. Os profesores da SDR de Maravilha fazem maravilhas. Vejam.


























POEMAS


CHAPEUZINHO VERMELHO ATUAL
Uma menina linda
Que morava na cidade vizinha
Em uma mansão
Com sua mamãezinha.

Certo dia decidiu com amor
Viajar para o interior
Visitar sua avozinha
A pedido da sua mãezinha

À sua avó levou
Um livro que comprou
E várias guloseimas
Que com sua mãe preparou

Com as instruções da mãe
O ônibus pegou
Toda contente
Para lá se mandou

A mãe toda preocupada
por MSN à avó comunicou
Que sua filha animada
Para sua casa viajou

A menina, no ônibus embarcou
E um drama vivenciou
Com uma arma na mão
Um ladrão, um assalto anunciou

A preocupação acabou
Quando um policial se identificou
E no ônibus entrou
E o ladrão pegou

Pela internet
Sua avó soube do acontecido
Sentindo-se aliviada
Pelo desfecho ocorrido

Ao chegar ao seu destino
Emocionada a menina ficou
Saindo correndo pelo caminho
Quando sua avó avistou

Muito empolgada
A menina mostrou
Os presentes que truxe
à avó entregou

Feliz com os doces
Logo provou
E o livro
Ao lado da cama colocou
...........................................
Autores: Sandra Giacomelli Trento; Franciele Casa Grande Metz; Antônio Derli Rodrigues da Costa; Marciane Joana Pascoali; Neiva Gaelzer Ohland; Rozeli Werner Bortoncello.
...........................................

CHAPEUZINHO VERMELHO EM CHAPECÓ

Uma menina de oito anos de idade
Morava com sua mãe, sem necessidade
Num grande e lindo apartamento
Em Chapecó, uma destacada cidade.

Numa certa manhã de feriado
Sua mãe, que tinha dotes culinários,
Preparou guloseimas de tipos vários
Colocou-os numa frasqueira
E ela, leve e ligeira, também levou um livro embrulhado.

A mãe pediu a sua filha, urgente,
Para visitar a querida avó
Que morava em Chapecó
Levando-lhe alguns presentes.

A mãe levou a filha para pegar o ônibus
Ao retornar passou um e-mail para a avó
Comunicou que sua filha iria visitá-la
Não mais ficaria só, pois iria encontrá-la.

Ansiosa, foi surpreendida por um tarado
Ele tentou agarrá-la e ela gritou.
Um vizinho logo a socorreu
Levou-a até sua avó muito apavorado.

Amenina sentiu-se aliviada
Abraçou sua avó e chorou desesperada
Entregou as guloseimas e o livro "O Solitário"
Simbolizando presente de aniversário.

Telefonou para a mãe e contou o ocorrido
Disse que estava com muito medo
Temia que o bandido estivesse perto, escondido
A mãe disse: - Chapeuzinho, a polícia vai pegar o atrevido.

Após o susto, o ambiente acalmou
A avó, ao abrir a frasqueira, o livro encontrou
Emocionada, com o presente, a neta abraçou
Felizes, comeram doces e tudo terminou.
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Autores: Sandra Giacomelli Trento; Franciele Casa Grande Metz; Antônio Derli Rodrigues da Costa; Marciane Joana Pascoali; Neiva Gaelzer Ohland; Rozeli Werner Bortoncello.
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Nova versão do Conto Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho Vermelho...e...os últimos acontecimentos...

Era uma vez uma garota que morava numa metrópole com sua mão divorciada.
Bianca, como qualquer adolescente, não aceitava algumas idéias de sua mãe.
Relacionava-se melhor com a sua avó, estilista ultra-moderna. A menina inclusive tinha muita afinidade com ela, fazia alguns esboços e os mandava com freqüência via e-mail.
O último conflito surgiu quando Bianca teve que optar entre a festa de 15 anos e uma viagem a Paris, na casa da avó.
Decidiu viajar acompanhada do namorado maior de idade.
O relacionamento surgiu a partir de um contato virtual e se apaixonou no primeiro momento, pois ele possuía habilidade de envolver emocionalmente.
Viajaram no avião da AIR FRANCE. Durante a viagem quando o rapaz foi ao toalete, Bianca abriu o notebook do companheiro e viu cenas de aliciamento de menores. Neste momento, enviou uma mensagem via e-mail para sua avó.
- Vovó, descobri que meu namorado é um pedófilo.!!! A avó acionou a FBI INTERPOL, AGENTE 007, FORÇA TAREFA, CONSELHO TUTELAR, GESTAR II, SDR, MARINHA E AERONÁUTICA e quando o casal chegou ao aeroporto foram encaminhados ao serviço de inteligência e o moço foi preso.
Finalmente, após a decepção, avó e neta superaram os últimos acontecimentos e voltaram as atenções para o próximo glorioso desfile.
Após o incidente fundaram uma ONG, com a finalidade de alertar e conscientizar quanto ao perigo dos relacionamentos virtuais.

Além dos poemas e conto de fadas também foram produzidos: charge, anedota, anúncio publicitário e notícia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

PLANTÃO PEDAGÓGICO

Caros colegas cursistas

Neste dia 09/09/2009 estaremos fazendo plantão pedagógico em Pinhalzinho.Qualquer dúvida deixar recado no e-mail wilcanzi@yahoo.com.br ou ligar 88051861.

Um abraço

Wílson

terça-feira, 1 de setembro de 2009

RECADO

Caros colegas

Nosso próximo encontro será dia 02/09/09, no auditório da SDR, o dia todo. Finalizaremos a socialização do encontro passado e estudaremos as duas primeiras unidades do TP1.
Até lá.

Wílson

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

10º ENCONTRO

No décimo encontro do GestarII, realizado no dia 19/08/09, nas dependências do NEP, Maravilha, houve orientação metodológica quanto à organização do projeto e discussão das duas últimas unidades do TP5.
Tratou-se da Coesão e da Construção lógica dos textos.Mas o que significam respectivamente Coesão e Coerência?
Para formar um todo compreensível é necessário que as partes que formam os textos tenham uma relação lógica e harmônica. Pode-se dizer que a Coesão assemelha-se à linha que costura e mantém unidas as partes de um vestido. A Coesão também pode ser comparada à cola ou ao cimento, que fazem de meros pedaços ou tijolos um objeto mais consistente e que firma o muro ou parede. Ou seja, Os mecanismos de Coesão lingüística transformam ideias e palavras em textos.
Juntamente com a Coerência, a Coesão é responsável por manter a continuidade significativa do texto.
Enquanto a Coerência “combina” os textos com seu exterior, com a situação sociocomunicativa, com suas finalidades, com seu contexto, a Coesão “combina” os textos no seu interior, através das conjunções ( e, mas, porém, contudo, todavia...), ligando as partes de maneira a formar um todo. Estes dois aspectos de construção textual – a Coerência e Coesão – são responsáveis pela interpretação significativa e coerente de um texto.
Um texto, em geral, se contrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das ideias entre si e com a situação em que é produzido.
Finalizando, além de ter aprendido, espero ter contribuído com o grupo, socializando alguns conceitos adquiridos na discussão dos temas estudados. Como diz Cora Coralina: “ Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

RECADO

Olá, amigos cursistas!

NO DIA 12/08/09, à tarde, estaremos na SDR, de Plantão Pedagógico, à disposição para orientação e discussão sobre o Projeto.

Até lá.
Um abraço - Rejane e Wílson

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

9º ENCONTRO

" Ser educador deste tempo presente é estar em constante processo de desconstrução e construção da prática educativa, das teorias e saberes que fundamentam o trabalho educativo".
Foi com este pensar reflexivo de Cláudio Castro Sanches que recomeçamos o segundo semestre do Gestar II, juntamente com o animado grupo de professores cursistas da SDR de Maravilha. O encontro aconteceu no dia 05/08/09. Pela manhã houve orientação sobre o Projeto. À tarde, estudo. O tema abordado foi Coesão Textual e Relações lógicas no texto. Como o grupo é dinâmico, criativo e participativo, não foi possível concluir a discussão. Contudo, valeu a pena andar mais devagar para refletir mais sobre a prática cotidiana da sala de aula; sentiu-se efetivamente o interesse e a afetividade dos cursistas, fazendo recordar as palavras do autor acima citado: " Ser educador é ter o sabor e o prazer da afetividade, é instalar movimentos de curiosidade e reflexão sobre o mundo e os conhecimentos construídos historicamente, é abrir espaço para o criar, fazer e refazer, é construir significações para o mais significante de todos os saberes: aprender a pensar, para aprender ser o aprendiz/educador que ainda não somos". Finalmente, eu, Wilson Canzi, pai, professor e educador, canto: "Eu quero crer na paz, no futuro. Eu quero ter um quintal sem muro. Quero meu filho cantando alto, sorrindo livre..." para sonhar uma utopia com dias melhores como ser da espécie pensante.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Próximo Encontro

Olá, colegas cursistas!

Nosso próximo encontro será dia 05/08/09, na SDR, das 8h às 17h15.
De manhã haverá orientação sobre o projeto e à tarde, estudo do TP5, unidades 19 e 20.
Haverá transporte como de costume.

Sejam bem-vindos

terça-feira, 14 de julho de 2009

8º ENCONTRO

O 8º encontro dos Cursistas e Formadores do Gestar II aconteceu no auditório da SDR de Maravilha, no dia 08/07/09, das 8h às 17h, com uma reflexão chamada O NÓ DO AFETO. Uma mensagem de alento e criatividade a todos os pais e educadores, porque mostrou a originalidade de um pai que estava absorvido pelo trabalho, mas que soube encontrar um momento e uma forma extraordinária de comunicação com seu filho: um beijo na testa e um nó na ponta do lençol como prova material de que estivera no quarto à noite antes de recolher-se.
Após alguns comentários e outros exemplos citados a partir das experiências pessoais, partiu-se para os trabalhos em grupos, com a dinâmica dos três níveis de leitura: objetiva, inferencial e avaliativa. Distribui-se três figuras ( da bolsa da linguagem) a cada grupo e durante meia hora os cursistas fizeram a discussão. Após socializou-se e partiu-se para o estudo das unidades 17 e 18 do TP5.
À tarde retornou-se com a história EL TÚNEL, uma narrativa mostrando o cotidiano de dois irmãos, um menino e uma menina, com olhares diferentes para a vida, porque suas experiências tinham sido diferentes. A menina era amável, prudente e sonhadora, pois vivia acompanhada de um livro, para preencher suas horas vagas, enquanto que o menino era rude, aventureiro e árido, pois sua companhia havia sido somente uma bola de futebol. Uma bela história que marcou pela reflexão que causou.
Prosseguiu-se com a socialização do estudo matutino e encerrou-se com a socialização do Avançando na Prática do encontro anterior.
Havia mais atividades planejadas, mas o tempo não permitiu a realização das mesmas.
Assim, combinou-se o encontro seguinte, com plantão pedagógico e orientação para o projeto.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

RELATÓRIO DO 6º E 7º ENCONTRO - PROJETO

No dia 24 de junho de 2009, houve orientação para a elaboração do Projeto a ser aplicado a partir das discussões do Gestar II, no NEP (Núcleo de Ensino Profissionalizante), Maravilha. No dia 01 de julho, houve novo encontro para tratar também do Projeto, tendo como local a EMEB. "José Theobaldo Utzig", em Pinhalzinho.
Abaixo segue o roteiro apresentado e discutido nos encontros.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
- capa;
- folha de rosto;
- sumário;
- tema;
- problemática;
- fundamentação teórica;
- objetivos;
- metodologia;
- cronograma;
- equipe de trabalho:
- avaliação;
- referências
Capa; folha de rosto e sumário (modelo padrão).

Tema:
Definir um tema contextualizado à sala de aula, mas que seja possível desenvolver os conhecimentos adquiridos no programa.

Problemática:
Problema é uma interrogação que o pesquisador faz à realidade;
Nenhum tema pode ser tratado se não for um problema;
Em um pequeno texto, definir uma situação-problema a ser focada mediante o desenvolvimento do projeto.

Fundamentação teórica ou referencial teórico:
Nesta etapa, o investigador apresenta uma seleção de estudos e observações já feitas com relação à problemática em investigação.
A revisão de literatura visa demonstrar o conhecimento que o pesquisador tem da área problema, rever as mais recentes pesquisas desenvolvidas na área escolhida e descrever o campo de atuação onde o estudo se propõe a estender o conhecimento teórico e/ou prático. Ela também pode incluir discussões em torno de novas metodologias, técnicas, análises, estatísticas e outros desenvolvimentos pertinentes ao problema, que o investigador planeja utilizar ou adaptar para o seu estudo.
As ideias desenvolvidas deverão ser encadeadas, com nexo e coerência para não comprometer a qualidade textual. A redação deve ser clara e simples, respeitando as normas básicas da gramática e da lingüística.

Objetivos:
objetivo geral – definir de modo geral e abrangente o que se pretende alcançar com o projeto. Mostrar onde você quer chegar, indicando de forma genérica qual o objetivo principal a ser alcançado, sem qualquer comentário adicional. Deve ser claro e conciso.

Objetivos específicos - detalhar o objetivo geral mostrando o que se pretende alcançar. Indicar exatamente o que será realizado visando atingir o objetivo geral. Os objetivos devem iniciar sempre com um verbo no infinitivo.

Metodologia ou procedimentos metodológicos:
Neste item descreve-se de forma clara o que será realizado no desenvolvimento do projeto. Na metodologia, deverão estar contempladas as respostas das seguintes questões: com quem? Onde, quando e como irei realizar o projeto? Quais os instrumento utilizados para a pesquisa e o desenvolvimento do mesmo?
Metodologia é, então, o conjunto de procedimentos e técnicas que serão utilizados para chegar aos objetivos e, dessa forma, resolver o problema que foi selecionado para o projeto.

Cronograma:
No cronograma especifica-se as atividades da pesquisa e o período necessário para o planejamento, a execução e a elaboração do relatório final. É a previsão das atividades.
Elaboração do projeto: 24 de junho a 19 de agosto.
Aplicação do projeto: 19 de agosto a 10 de novembro.
Elaboração do relatório: 10 a 30 de novembro.

Esse cronograma poderá sofrer alterações.

Equipe de trabalho:
Definir as áreas de conhecimento envolvidas (ciências da comunicação, das exatas e das humanas), assim como os educadores participantes e as suas respectivas atribuições.

Avaliação:
Produzir um texto, detalhando a forma de avaliação adotada no decorrer das atividades desenvolvidas e quais os instrumentos utilizados.

Referências
Indicar as fontes de pesquisa

terça-feira, 23 de junho de 2009

RELATÓRIO DO 5º ENCONTRO

No dia 10 de junho de 2009 aconteceu o 5º encontro do Gestar II, com os docentes de Língua Portuguesa, no auditório da SDR de Maravilha. Os professores foram recepcionados às 8 horas com uma mensagem no multimídia. Em seguida aconteceu a representação teatral de uma história criada por um grupo de alunos da Escola de EB Oscar Majolo, de São Miguel da Boa Vista, coordenado pela Professora Sirlei Irani Greff. Depois desta motivação, iniciou-se a socialização do Avançando na Prática que cada professor realizou em sua escola. Percebeu-se comprometimento, empenho e satisfação de todos os que fizeram as atividades. Estão obtendo sucesso em suas atividades, até causando certa inveja aos colegas de outras áreas. Após esta atividade, trabalhou-se em grupos com a transposição de gêneros, a partir da história Chapeuzinho Vermelho. O resultado foi surpreendente. Viajou-se no tempo e no espaço, mergulhou-se no mundo da fantasia e no reino das palavras. Devido esta experiência ter sido rica e produtiva, surgiu a ideia de recolher algumas atividades com o objetivo de socializar com os demais professores da área de Comunicação e Expressão de SC, divulgando no jornal DC, num encarte especial que há para a publicação de trabalhos e projetos escolares. Depois desta atividade, os professores partiram novamente para os grupos onde estudaram as Seções das Unidades 15 e 16 do TP4. Como o tempo foi curto, não foi possível socializar este estudo, ficando o compromisso de cada um(a) escolher uma atividade para aplicar junto aos seus alunos e levar para socializar posteriormente. Combinou-se o encontro seguinte cujo tema será a discussão e a implementação de um Projeto, na unidade escolar onde trabalha, a partir das discussões e estudos do Gestar II.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

RELATÓRIO DO 4º ENCONTRO

“Educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro.”
Com essa consciência é que realizamos o 3º encontro do Gestar II, dia 27 de maio, no auditório da SDR de maravilha.
Iniciamos com uma mensagem reflexiva e em seguida houve a socialização das atividades Avançando na Prática, das Unidades 11 e 12 do TP3, de cada Professor participante. Foi um momento de enriquecimento mútuo, uma que vez que o ensino da escrita e da leitura é um processo lento e requer paciência e dedicação, características presentes nesse grupo de Maravilha, demonstrados em todos os encontros realizados até então. Com certeza esses professores farão a diferença em suas escolas e na qualidade de suas aulas.
Uma vez relembrados os Gêneros Textuais e as Tipologias Textuais, partiu-se para o estudo em grupos das Unidades 13 e 14 do TP4.
À tarde reiniciamos com o texto Gaiolas e Asas de Rubem Alves e a socialização das seções estudadas sobre O letramento; Letramento e diversidade cultural; Conhecimento prévio e a atividade de escrita e leitura na escola; O processo da leitura; Onde está o significado do texto; Os objetivos de leitura: expectativas e escolhas de texto; Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
Cada docente escolheu uma atividade para aplicar na prática e encerramos o encontro tendo certeza do dever cumprido e desejando um bom retorno e trabalho a todos.

domingo, 24 de maio de 2009

Para o Curso Gestar II - 27/05/09

Caros Colegas Cursistas

Nosso próximo encontro será dia 27/05/09. O local do encontro será o mesmo do último, auditório da SDR.

Devem levar para este dia: O TP4, o Guia Geral e o Portfólio com as atividades para a socialização.

Sejam bem-vindos!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

INFORMAÇÃO

Caros colegas cursistas

Hoje deveríamos estar realizando o 4º encontro do Gestar II. Contudo, por problemas técnicos no RH da SED, impedindo nossa liberação para atuar como formadores neste curso, o encontro não está acontecendo. Nos sentimos impossibilitados de continuar ministrando-o pelo excesso de carga horária: 40h na escola, mais o curso Gestar II, prejudicando a qualidade em ambas as funções. Até o momento não recebemos uma posição séria da SED com relação a esta situação. Aguardem maiores informações.

RELATÓRIO DO 3º ENCONTRO

O 3º Encontro do Gestar II aconteceu no dia 28/04/09, no auditório da SDR de Maravilha. No planejamento deste dia estava previsto a seguinte pauta: abertura com a mensagem Podemos Fazer a Diferença( Profª Teresa e seu aluno Ricardo); apresentação artístico-cultural - Operário em Construção( Vinícius de Morais) e a canção Cidadão ( Zé Geraldo) - de um grupo de alunos da EEB "José Marcolino Eckert", de Pinhalzinho, versando sobre o tema Trabalho, tema transversal do TP3; socialização do Avançando na Prática das unidades 9 e 10; oficina - Transposição de gêneros - com os envelopes da linguagem; trabalho em grupos com bulas de remédios, analisando as tipologias textuais; estudo das unidades 11 e 12 - Tipologias textuais e A inter-relação entre Gêneros e tipos textuais e socialização. Contudo, não foi possível cumprir a pauta na sua íntegra, porque a discussão se alongou, surgiram dúvidas, questionamentos, intervenções, de modo que encerramos o encontro com a socialização das unidades 11 e 12. Devido ao acúmulo de feriados e Conselhos de Classe, nem todos os professores cursistas conseguiram aplicar o Avançando na Prática e fazer o Relatório, acumulando as atividades para o encontro seguinte, quando iniciaremos o estudo do TP4. Finalizando, pode-se avaliar positivamente este 3º encontro, porque houve comprometimento, participação e envolvimento dos cursistas em todas as atividades desenvolvidas e o espaço logístico e apoio técnico também estavam bons.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

RELATÓRIO DO 2° ENCONTRO COM OS PROFESSORES CURSISTAS

O segundo encontro com os Professores Cursistas foi mais tranquilo. O grupo já era conhecido e o gelo tinha sido quebrado.
Nos preparamos bem com as leituras do TP3 e outras sugeridas nas Referências Bibliográficas.
Após a mensagem inicial sobre as Sementes, mostrando uma velhinha espalhando sementes para enfeitar os caminhos, aludindo metaforicamente à nossa árdua tarefa de educadores, semeadores do conhecimento nas almas adolescentes, começamos introduzindo o Curso através de três perguntas.
Dividimos os Cursistas em grupos e responderam as seguintes questões:
1. O que você espera do GESTAR II como programa de formação continuada em serviço?
2. Em que o Curso pode ajudar na sua formação como educador?
3. Elabore perguntas com dúvidas que você tem sobre o programa.
Em seguida os grupos fizeram a socialização e nós fizemos uma síntese para expor em cartazes para o próximo encontro.
Na sequência partiu-se para a leitura introdutória do TP3 e a distribuição das seções para estudo em pequenos grupos.
Após o almoço houve a socialização das seções das Unidades 9 e 10. O grupo participou ativamente anotando, questinando, demonstrando interesse pelos temas e abordagens feitas.
Gêneros textuais, em sua nova abordagem, à luz do olhar de Marcuschi, causou interesse e curiosidade. Recomendamos algumas leituras complementares sobre este assunto.
Em grupos, também foi realizada a classificação dos Gêneros e Tipos textuais a partir do Envelope da Linguagem, com a socialização também desta tarefa. Para entender melhor essa classificação, segundo o estudo de Marcuschi, fizemos um esquema em cartaz para que todos pudessem visualizar o estudo.
Como última atividade do dia, ainda em grupos, analisaram os AAAs e definiram um AVANÇANDO NA PRÁTICA para aplicar lá na sala de aula.
Todos saíram com o compromisso de levar para o próximo encontro um Portfólio identificado, com as atividades e o Relatório do Aplicando na Prática.

1º ENCONTRO COM OS CURSISTAS - 2ª GERED - MARAVILHA


RELATÓRIO DO Iº ENCONTRO DO GESTAR II

O primeiro encontro com os Professores cursistas da 2ª GERED de Maravilha, SC, ocorreu no dia 08 de abril de 2009, à tarde, no auditório da Escola Nossa Senhora da Salete.
A GERED preparou a bertura oficial do encontro com Protocolo Oficial. Fizeram uso da palavra o Secretário Regional, Antônio Galina, a Gerente de Educação, Marlise Trebien e a Coordenadora de Ensino, Dirce Müller. Nós também nos apresentamos.
Foi o primeiro contato com o grupo, tensionado pela espectativa do momento, mas superado.
Começamos o encontro com uma mensagem, no Data Show, LIVRARIA HUMANA, uma reflexão sobre a importância que cada ser humano tem na terra, pois cada um de nós representa um LIVRO VIVO, e nos lemos uns aos outros constantemente.
Após essa reflexão, fizemos a apresentação do grupo através da técnica do barbante e os nós. Assim fomos até o intervalo.
Depois do intervalo fizemos a apresentação do PROGRAMA GESTAR II; seu Objetivo; a Proposta Pedagógica; a Ementa de Teoria e Prática de Língua Portuguesa; as Atividades a serem desenvolvidas no decorrer do curso; o Sistema de Avaliação do Programa; a Avaliação institucional do Programa.
Após a apresentação do Projeto ficamos à disposição para possíveis dúvidas. Orientamos para o próximo encontro e distribuímos o material didático.
Assim encerramos nosso primeiro contato com os Cursistas do GestarII de Maravilha.

domingo, 8 de março de 2009

Abertura

Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. ( A. Cury)